Homofóbicos são enganados pelo desejo sexual,
revela pesquisa.
Cidadania30 de julho de 2015
Uma constatação de um estudo da Universidade de Georgia, nos EUA (uma pesquisa feita a 18 anos atrás, mas, em vista de toda a discussão que tem rolado a respeito do casamento gay, da criminalização da homofobia e outros assuntos relacionados, se faz ainda relevante.). “A homofobia está aparentemente associada à excitação homossexual“, apontam os pesquisadores, “que o indivíduo homofóbico desconhece ou nega.Antes de tudo, os especialistas perguntaram a homens heterossexuais o quão confortáveis eles se sentiam ao redor de homens gays. Com base nesses resultados, dividiram os voluntários em dois grupos: os que exibiam sinais de homofobia (com 35 participantes) e os definitivamente não-homofóbicos (neste, eram 29, no total).Todos os homens foram colocados em salas privativas para assistir a vídeos “quentes”, de quatro minutos cada: um mostrava cenas de sexo entre um homem e uma mulher; outro, entre duas mulheres; e o último, entre dois homens. Enquanto a sessão se desenrolava, um aparelho, ligado ao pênis de cada participante, media o nível de excitação sexual de cada um. A engenhoca, segundo os cientistas, era capaz de identificar a excitação sexual sem confundi-la com outros tipos de excitação (como nervosismo ou medo).Porém, enquanto assistiam aos vídeos de sexo heterossexual ou lésbico, tanto o grupo homofóbico quanto o não-homofóbico tiveram “aumento da circunferência do pênis”. Em outras palavras, gostaram do que viram. Mas durante a exibição do filme gay “apenas o grupo homofóbico exibiu sinais de excitação sexual“, afirma o estudo.Pois é, eles até disseram que preferiam manter distância dos gays, mas os seus pênis contaram outra história.
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